CULTURA E LUTA POPULAR: Sinteac de Tarauacá segue dando exemplos e firma parceria com Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.



João Maciel, Dra. Eliane e Dra andréia

O representante do Sinteac de Tarauacá, Professor João Maciel, participou na ultima sexta feira de um ato formal de assinatura de um termo de cooperação técnica com o Ministério Público e Poder Judiciário, com o objetivo de promover aulas teóricas e práticas de violão e teclado a menores infratores e reeducandos. Representando o Tribunal de Justiça do Acre a Juíza de Direito Drª Andréia da Silva Brito. Pelo o MP a promotora Drª Eliane Misae Kinoshita. 

a assinatura representa uma tomada de atitude em defesa da juventude

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PREPARE-SE: Deracre programa reabertura da BR 364 para 15 de junho

Dependendo da intensidade do verão, rodovia poderá ter tráfego o ano inteiro.

Homens e Maquinas já estão trabalhando


Em Cruzeiro do Sul começam as expectativas em relação à reabertura da BR-364 especialmente depois da friagem que ainda hoje faz a temperatura cair à noite e devido ao céu sem nuvens que permite o sol brilhar, prenunciando o verão. O gerente local do Deracre, Josinaldo Batista, após contato por telefone com o diretor do Deracre, Marcus Alexandre, confirmou a reabertura da BR-364 para o dia 15 de junho, 13 dias antes da reabertura no ano passado.
Josinaldo diz que já estão acontecendo várias consultas de pessoas interessadas na reabertura da BR, mas o Deracre precisa ser cauteloso especialmente devido ao tráfego pesado. "O solo ainda está muito úmido e para liberar para o tráfego pesado tem que secar mais. Não adianta reabrir e ter que fechar dois dias depois", afirma. O andamento dos trabalhos de reabertura está adiantado. Falta um trecho de 70 km entre o rio Jurupari e a entrada de Manuel Urbano. Devido ao fato de o trecho em questão estar localizado na parte central da rodovia, as empresas que fazem sua manutenção tiveram que esperar a liberação dos trechos anteriores para levar o maquinário, hoje já no local.

Obras da ponte que irá interligar a BR 364 com avenida Mâncio Lima em Cruzeiro do Sul estão dentro do cronograma (Fotos: Gleilson Miranda/Secom)


Desde 2008, a BR 364 é trafegável no trecho entre Cruzeiro do Sul e Feijó. Um trecho de 70 km entre o rio Juruá e o rio Liberdade está sendo restaurado, mas mesmo com os trabalhos de recuperação o tráfego continua no trecho. Também há um trecho de 19 km na chegada de Tarauacá em restauração. Os dois trechos serão totalmente recuperados neste ano.   
Segundo Josinaldo, dependendo do tamanho do verão a BR-364 poderá ter tráfego já este ano durante o período chuvoso. Isto porque as obras de arte - galerias, bueiras e principalmente as pontes - já estarão concluídas e nestes pontos é que geralmente ocorriam interrupções.
No trecho que não for possível asfaltar, o Deracre pensa em colocar um revestimento primário para que se possa garantir o fluxo de veículos de inverno a verão. É interessante frisar que com a entrega da ponte do Juruá em dezembro e o asfaltamento da estrada Variante, a distância entre Cruzeiro do Sul e Rio Branco diminui em 30 km. Ademais com a conclusão das pontes dos rios Tarauacá, Envira e Purus termina o transtorno de fazer as travessias de balsa, o que diminuirá o tempo da viagem.
Avenida Mâncio Lima - O Deracre retomou as obras da Avenida Mâncio Lima no centro de Cruzeiro do Sul e está construindo o restante do canal que vai despejar na galeria já existente. Vai também revitalizar o local construindo uma praça no encontro da antiga Mâncio Lima com a parte construída. Com a conclusão da ponte, a avenida ficará ainda mais importante em relação ao fluxo de tráfego no centro de Cruzeiro do Sul pois todo o volume de veículos provenientes da BR 364 passará por ela. Desta forma, o Deracre está estudando o melhor encaixe da avenida com a ponte. "Queremos fazer um projeto que além de favorecer o ordenamento do tráfego de veículos valorize o local como um cartão postal da cidade", disse Josinaldo.
Nesta segunda-feira, o Deracre inicia a construção do acesso à Escola Maria Moreira Lima, no bairro da Várzea. A escola foi inaugurada pelo governador Binho Marques há duas semanas e na ocasião a comunidade local pediu intervenção no acesso já que no inverno o local fica muito prejudicado. O governador garantiu a obra. Depois de concluída a terraplanagem o trecho será asfaltado. Em 15 dias, o acesso será entregue.

fonte: Agência de Notícias do Acre

Moisés Diniz: “o Acre precisa avançar na tecnologia do diálogo”

O líder do governo, deputado Moisés Diniz (PCdoB), acabou tendo um papel importante para a solução da greve dos professores que durou quase 30 dias. O parlamentar, que já foi sindicalista, conseguiu ponderar com as duas partes envolvidas no movimento, os sindicatos e o Governo. No dia que a greve terminou Moisés Diniz resolveu desabafar. “Em qualquer sociedade moderna é preciso ter bons dirigentes com a capacidade de diálogo. Saber o momento correto de avançar e recuar. O momento de fazer e não fazer a greve. Desde o começo tinha dito que era uma greve atípica. Por conta do período eleitoral só se podia conceder a reposição salarial”, lamentou.


Moisés destacou que havia os aspectos jurídicos e políticos envolvidos. “Num movimento social às portas de uma eleição alguém vai querer tirar proveito”, disse ele. O líder salientou ainda o aspecto da agressividade que foi tomando conta do movimento.  “Foi um movimento grevista com muita intensidade contra quem está no governo. Assisti durante vários dias as manifestações por ser ao lado do meu local de trabalho, na Aleac. Vi muitos ataques aos deputados professores, ao governador, ao ex-governador Jorge Viana, ao senador Tião Viana e contra partidos da FPA. A situação ficou muito conflagrada num momento muito ruim para se estabelecer um cabo de guerra. Mas, apesar de tudo, o governador Binho Marques se comportou como um pai. Ele sofreu muitos ataques injustos sendo que ele que conduziu, desde 99, os avanços da Educação. Subiu de 25% para 35% os investimentos”, defendeu.

Moisés faz questão de destacar os avanços na Educação. “Estamos encerrando o ciclo de 12 anos com o Binho sempre comandando a Educação com quase todos os professores do Acre formados com nível superior e um dos melhores pisos salariais do país. Isso não quer dizer que não precisa melhorar os salários. Vou defender sempre que o professor ganhe um bom salário. Mas estamos num Estado que não tem recursos minerais e nem uma economia forte. Portanto, para quem opera com recursos essencialmente públicos nós estamos numa situação confortável na Educação. O Binho estava entregando esse período e foi acusado de não gostar de professores e não amar a Educação. Ele está dando a vida dele à Educação e esse foi um dos constrangimentos que senti nesses dias de greve”, avaliou.

Rachas sindicalistas
O parlamentar faz muitas observações críticas em relação à maneira como foi conduzido o movimento. “Quando o movimento sindical estabelece uma ação que não está correta a tendência é formar dissenso na base. Já existe um erro de se ter dois sindicatos na Educação. A Saúde está padecendo porque lá tem quatro sindicatos que não se entendem. A Educação está fluindo para o mesmo rumo. Além do Sinplac e do Sinteac, já há notícias que estão querendo construir um sindicato dos trabalhadores de apoio. Portanto, a divisão dos seus trabalhadores é um golpe na Educação. Numa situação difícil com pouca margem de manobra do Governo para atender os reclamos do movimento a situa-ção se radicalizou. Foram insuflando a categoria e teve um momento que perderam o controle”, argumentou.
O diálogo como chave da solução
Depois de observar, o deputado Moisés Diniz, resolveu auxiliar as duas partes.  “Vi que não era o momento exato para aquela conflagração e acirramento. Os operadores do Governo estavam tendo muitas dificuldades de conduzir o encerramento da greve. Os líderes sindicais estavam perdidos, inclusive, alguns brigando entre si e sem controle junto à base. Resolvi fazer uma ação atípica que foi me despir do papel de líder do Governo e ir dialogar com as lideranças dos trabalhadores que não se entendiam. Fui dizer que tinha chegado ao limite e o Governo não sabia mais o que fazer. Na verdade, o Governo nunca tinha fechado as portas para negociação. Só nesta semana que isso aconteceu. Foram 29 dias de negociação. Teve dias com duas rodadas de negociação. Portanto, nunca faltou diálogo e não houve prepotência e nem uma ação de repressão ao movimento. Mas o destaque foi essa boa vontade do governador. O Binho começou lá atrás organizando os trabalhadores e levando escolas cobertas de palha aos seringais de Xapuri. Ele não está numa luta qualquer de poder educacional”, justificou.

Retaliações e lições da greve
Moisés Diniz garante que não haverá nenhum tipo de retaliações do Governo contra os grevistas. “O tradicional de um Governo da FPA é não ter corte de ponto. A reposição de aulas é uma tradição que o sistema educacional encontra suas formas. Mas fica a lição que num sindicato como o da Educação é preciso estar em permanente diálogo com o Governo para que situações como essas não se repitam. O essencial é dialogar até a exaustão. E vejo que isso é necessário para os dois lados da mesa. Precisamos ter maturidade. As conquistas do Acre foram os avanços na Educação, na Saúde, na ética e combate à corrupção. Mas acho que tem uma tecnologia que precisa ser aperfeiçoado no Acre que é a do diálogo. Não vai haver nenhuma retaliação porque o comandante do processo é o governador. Ele agiu de forma magnânima mesmo sendo incompreendido na sua trajetória de construtor da Educação”, finalizou.  
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