Senador Marcio Bittar critica criação de curso de Medicina exclusivo para militantes do MST com dinheiro público e sem vestibular




O senador Marcio Bittar (PL-AC) manifestou forte indignação contra a decisão que autorizou a criação de um curso de Medicina na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), destinado exclusivamente a militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Segundo o parlamentar, a medida, aprovada por decisão judicial, “fere o princípio do mérito” e representa uma “institucionalização da fraude” no ensino superior brasileiro.

Bittar criticou o fato de o curso não exigir vestibular nem Enem, o que, em sua avaliação, prejudica jovens que se dedicam durante anos para conquistar uma vaga em Medicina, um dos cursos mais concorridos do país. “O filho do trabalhador que passa noites estudando pode perder o lugar para um invasor de propriedade, apenas por questão ideológica”, afirmou.

Para o senador, a decisão revela um projeto de poder da esquerda voltado a substituir a competência pela militância. Ele comparou a iniciativa ao programa Mais Médicos, alegando que ambos fazem parte de uma estratégia para “aparelhar o sistema de saúde” com profissionais alinhados a interesses partidários. “Isso não é formar médicos, é fabricar militantes de jaleco”, declarou.

Bittar concluiu dizendo que sua luta é “pela civilização contra a barbárie”, defendendo o mérito e a ciência em oposição ao que chama de aparelhamento ideológico. “O Brasil precisa saber que o PT tenta transformar a Medicina, talvez a mais nobre das profissões, em um braço do seu projeto de poder. Não podemos permitir”, finalizou o senador.

(assessoria)

Observação: Mais um representante da direita se posiciona de forma contrária às iniciativas voltadas à população de baixa renda. Para a elite e para os políticos, tudo parece ser permitido; entretanto, quando as ações têm como objetivo beneficiar os mais pobres, surgem alegações de que tais medidas ferem os princípios da lei. Curiosamente, quando o favorecimento é direcionado aos próprios políticos, esses mesmos princípios deixam de ser questionados.
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