
De olho em 2026, o ex-senador Jorge Viana (PT) adotou a linha ‘paz e amor’. Em entrevista concedida ao jornalista Washington Aquino, no programa Café com Notícias, da TV 5, ele afirmou não ter problema em dialogar com Gladson Camelí (PP), Alan Rick (UB) e Tião Bocalom (PL), todos considerados da direita.
“Tem muita coisa em comum. O Alan Rick é um jornalista daqui, é senador pelo Acre, tem que respeitar. O Bocalom é o prefeito, também tem que respeitar. Já foi meu secretário. Então, o Bocalom foi meu secretário. Convidei para ele ser secretário, quando eu fui governador. O Alan Rick também foi deputado com a gente. O Gladson também foi candidato com a gente. Por que agora a ódio? Por que agora quer tratar a gente como se a gente fosse um...? Não, gente! Quem botou essa carga ideológica do Acre, eu não sei pra quê. Porque o Acre dava certo. Ele deveria cuidar da cidade”, disse Jorge Viana.
Porém, o ex-parlamentar do Acre também questionou a ineficiência de alguns serviços. "Por exemplo: por que um Parque da Maternidade tá abandonado? Por que que uma biblioteca está fechada há oito anos? Por que que o teatrão está fechado? Isso me deixa triste. Tô aqui falando mal, não. Mas, pô, não custa cuidar. Por que que a estação de tratamento de água não está sendo tratada para botar água, uma estação que eu fiz? Por que que as estações de esgoto, lá na Cadeia Velha, que eu construí, não estão funcionando? Então, eu não sei de onde veio essa coisa do ódio dos últimos tempos”.
Jorge Viana disse ainda que todos ‘eram tudo farinha do mesmo saco’. “Agora quer ter um saco cada um. Para que? Para ficar fazendo selfies, xingando os outros na internet. Não contem comigo para isso. Então, eu não tenho nenhum problema de falar com Gladson, de falar com o Alan Rick, de falar com o Bocalom. Se eu for senador, vou trabalhar com todos os prefeitos, vou trabalhar com todos os parlamentares, porque eu acho que quem ganha mandato tem que ser parte da solução e não parte do problema”.
Fonte: noticiasdahora.com.br