No mês em que o Acre completou 63 anos, a Energisa investe R$ 300 milhões no estado, promovendo melhorias na distribuição de energia elétrica. Além disso, aproveitando o Mês do Meio Ambiente, a empresa reforça seu compromisso com a sustentabilidade.
Investimento e Sustentabilidade podem caminhar juntos. Prova disso, é que no último ano, a concessionária destinou quase R$ 600 milhões ao estado e realizou sua maior obra: a entrega da subestação Juruá, em dezembro de 2024. Com o desligamento da usina termelétrica de Cruzeiro do Sul, uma das maiores da Região Norte, acabou o consumo mais de 180 mil litros de diesel por dia, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade local.
Além da subestação, foi construída uma linha de distribuição em alta tensão, conectando o município e a região ao Sistema Interligado Nacional (SIN). A medida permitiu a redução das emissões de CO₂ no Acre e trouxe outro benefício importante: a diminuição da poluição sonora, em conformidade com os padrões ambientais.
O desligamento ocorreu como parte do maior projeto de desativação de térmicas movidas a óleo combustível ou diesel no Brasil, iniciado em 2019, com a meta de desligar 20 usinas na Amazônia Legal até 2026, sendo finalizado dois anos antes do previsto.
Com essa meta alcançada, estima-se que serão evitadas 539 mil toneladas de gases de efeito estufa ao ano, o equivalente ao plantio de 3,6 milhões de árvores, ao florestamento de 3,5 mil hectares e à eliminação do consumo de 17 milhões de litros de óleo diesel por mês. Neste mês dedicado ao Meio Ambiente, a empresa reforça seu compromisso com a sustentabilidade, investindo em soluções que reduzem impactos ambientais e promovem uma energética mais limpa.
Cerca de 460 mil consumidores foram diretamente beneficiados com o desligamento, passando a contar com um fornecimento de energia mais estável por meio da interligação ao SIN.
No Acre, já foram desativadas as térmicas de Manoel Urbano, Assis Brasil, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul. No entanto, ainda há usinas em operação nos municípios: Santa Rosa do Purus, Jordão, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, uma vez que esses locais possuem somente acesso pelos rios ou aéreo.
A desativação trouxe benefícios como:
Menor impacto ambiental
Maior segurança energética
Ampliação da quantidade de energia fornecida
Energia mais barata
Suporte para a universalização da eletrificação rural
Este ano o estado do Acre completou 63 anos, e a Energisa está investindo quase R$ 300 milhões para aprimorar a qualidade do serviço, priorizando melhorias na rede elétrica, a expansão dos programas de eficiência energética e o avanço do projeto Luz para Todos.
Para o diretor-presidente da Energisa Acre, Ricardo Xavier, a atuação da distribuidora vai além de fornecer energia elétrica aos clientes.
"Nosso compromisso é com o Acre.
A Energisa busca oferecer uma energia confiável e de qualidade para melhor atender a todos os acreanos. Além de impulsionar o desenvolvimento econômico, social, proporcionando assim, inclusão e sustentabilidade ao estado", afirma Xavier.
Vila Restauração: Exemplo do Acre para o mundo
Outro grande projeto da distribuidora foi realizado na Comunidade Ribeirinha Vila Restauração, localizada no interior de Marechal Thaumaturgo e acessível apenas por barco, em uma viagem de cerca de 6 horas desde a cidade mais próxima (120 km).
Apesar de já terem algum acesso à energia, os moradores enfrentavam um serviço precário, caro e poluente. Um barulhento gerador a diesel, pago pela prefeitura e pelos próprios moradores, fornecia energia por apenas 3 horas por noite—o suficiente para carregar o celular, assistir algo na TV e manter a geladeira funcionando, mas insuficiente para evitar o desperdício de alimentos ou permitir que o posto de saúde armazenasse vacinas e soros.
Com a construção de uma usina fotovoltaica com banco de baterias, foi possível fornecer energia limpa, renovável e de baixo custo, 24h por dia, garantindo mais qualidade de vida para os moradores.
Para a realização do projeto, foram transportadas 200 toneladas de equipamentos de Uberlândia (MG) até Cruzeiro do Sul (AC). De lá, seguiram por balsas em uma jornada de mais 7 dias, avançando conforme o nível da água permitia. A comunidade acompanhou com emoção a chegada dos equipamentos.
Além disto, mais de 20 moradores locais foram contratados durante a fase de construção, proporcionando emprego e capacitação.
Ao todo, foram seis meses de execução do projeto, com 200 profissionais envolvidos, evitando 58 mil toneladas de CO₂ por ano. A iniciativa gerou empregos, incentivou estudos, ampliou o acesso à internet e melhorou a infraestrutura local—benefícios que, para muitos, são comuns, mas que essa comunidade nunca havia acessado antes.
A usina que fornece energia elétrica a comunidade entrou em funcionamento em 2021 e desde então os moradores conquistaram maior qualidade de vida, além de avanços na área educacional e de saúde.
(assessoria)