Avião que caiu no aeroporto de Rio Branco poderia está fazendo transporte irregular de passageiros
As contradições entre o superintendente da Infraero de Rio Branco,
Jaílson Araújo e Antônio Grandidier, proprietário do monomotor prefixo
PT-RIK, que caiu na cabeceira da pista do aeroporto Internacional
Plácido de Castro ao tentar decolar no início da tarde desta
sexta-feira, 11, pode ser um indicativo de que a aeronave fazia
transporte irregular de passageiros.
Segundo Jaílson Araújo, o avião seria de Grandidier, mas estaria à
serviço da Táxi Aéreo Pauiniense Ltda, que também é de sua
propriedade. A empresa faz transporte regular de passageiros e possui um
guiché no aeroporto de Rio Branco. Araújo disse ainda que a aeronave
transportaria quatro adultos, três crianças e o piloto, num total de
oito pessoas à bordo.
O proprietário da aeronave, Antônio Grandidier negou que o avião
estivesse à serviço da TAP. Grandiddier negou ainda ser o proprietário
da empresa. De acordo com ele, a empresa seria de seu pai, mas o avião
que estaria registrado em seu nome, estaria apenas fazendo um favor a
uma pessoa e os passageiros não estariam pagando pelo transporte.
O destino do voo também é contraditório. Jaílson Araújo informou que o
avião teria como destino Manuel Urbano/Envira, já o proprietário disse
que o dentinho seria Eirunepé, no Amazonas. Quando Grandidier prestava
esclarecimentos a imprensa foi chamado por dois servidores da
Aeronáutica. Depois um rápido diálogo com os dois homens, resolveu não
falar mais.
Os representantes da Aeronáutica se negaram a prestar qualquer tipo de
esclarecimento. As causas do acidente serão apuradas por uma equipe de
peritos da Aeronáutica que chegará no sábado, 12, em Rio Branco.
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redação de ac24horas