Petecão já havia denunciado no Senado relação ‘arriscada’ entre o Banco Master e o Banco da Amazônia, revela Associação



Da redação do Notícias da Hora 19 Novembro 2025

Em abril deste ano, o senador Sérgio Petecão (PSD/AC) denunciou no Senado Federal a realização de investimento atípico e arriscado, direcionado, sem justificativa técnica fundamentada, para a compra de títulos emitidos pelo Banco Master, na ordem de R$ 40 milhões. As informações estão em um pedido de informação feito pela Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA).

Segundo o senador, servidores da instituição e pequenos produtores da região relataram práticas incompatíveis com a finalidade do banco, que é fomentar o desenvolvimento na Região Amazônica. Petecão mencionou que as denúncias indicam que o banco teria concedido um financiamento de R$ 54 milhões ao Banco Master com o intuito de fortalecer a instituição privada para posterior venda ao Banco de Brasília (BRB). O senador afirmou que os recursos deveriam ser destinados a produtores rurais da região, por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

“Esta nossa primeira fala aqui é para que a gente possa chamar a atenção do Banco Central, do Tribunal de Contas da União e da Polícia Federal para o que está acontecendo no Banco da Amazônia, que é o banco de fomento da nossa região, é o banco que, nos momentos mais difíceis, estica a mão para o pequeno produtor, para o médio produtor e também para o grande produtor”, disse o senador.

Entre os pedidos, estão informações acerca da prospecção dos negócios realizados com o Banco Master, se tiveram origem na área técnica responsável pela alocação de recursos de Tesouraria ou, em caso contrário, de que área e como surgiu o interesse do Master.

Também quer saber se houve reuniões com representantes do banco Master e o Basa. A Associação solicita as atas das reuniões e se houve a participação do presidente do Banco da Amazônia e de diretores.

O documento relata que o Banco Master não tem histórico de negociação com o Banco da Amazônia, o que torna as operações “arriscadas”. “Informar se houve estudo reputacional do emissor entrante na carteira e que critérios adicionais e de risco de oportunidades de negócios foram considerados”.

fonte: Notícias da Hora 
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