O Brasil do presidente Lula oferece ao mundo, neste momento decisivo, a demonstração de um país que sabe se levantar com dignidade e firmeza diante de agressões externas e traições internas. A defesa intransigente da soberania nacional tem sido um princípio norteador do governo, encontrando ressonância nas instituições da República, sobretudo no Supremo Tribunal Federal.
Na sessão de sexta-feira, marcada por manifestações de desagravo ao ministro Alexandre de Moraes, os ministros da Suprema Corte reafirmaram que a Justiça brasileira não se curvará a pressões estrangeiras nem será intimidada por delinquentes a soldo de interesses externos. A fala de Moraes foi enfática ao denunciar a tentativa de sabotagem contra o Judiciário nacional, operada por agentes como o deputado traidor Eduardo Bolsonaro, que deixou o país para conspirar contra os interesses do povo brasileiro, buscando sanções econômicas que atingiriam diretamente setores produtivos, empresas e, sobretudo, trabalhadores.
As sanções econômicas promovidas por Donald Trump, como apontou o ministro Moraes, têm o único propósito de manter vivo o golpismo iniciado durante o governo de Jair Bolsonaro e intensificado após sua derrota nas urnas. Trata-se de um esforço deliberado para impedir que os responsáveis pela tentativa de ruptura institucional de 8 de janeiro – inclusive e principalmente o ex-presidente Bolsonaro – sejam julgados e condenados segundo as leis do Brasil, por tribunais brasileiros e com base nos princípios da soberania nacional. A tentativa de projetar interferência internacional sobre o funcionamento da Justiça busca blindar os culpados e manter ativa uma rede golpista transnacional que se recusa a aceitar o funcionamento pleno da democracia brasileira.
Essa conduta não pode ser relativizada. Atacar o sistema de Justiça, incitar a punição de um país soberano por forças externas e buscar legitimar ingerências sobre decisões de tribunais nacionais é traição. E a resposta precisa ser clara, inequívoca e proporcional à gravidade do ataque. Custe o que custar, o Brasil deve mostrar que não há espaço para vacilação diante de ações que visam corroer os alicerces do Estado democrático de direito.
As palavras dos ministros foram firmes ao defender que a autoridade da Justiça brasileira não se subordina a legislações ou tribunais de outros países. Um país soberano tem o direito – e o dever – de aplicar suas leis, proteger suas instituições e julgar seus cidadãos de acordo com sua própria Constituição. A tentativa de submeter o Brasil a mandamentos exógenos, instigada por parlamentares em conluio com inimigos da democracia, é um alerta gravíssimo que exige vigilância e ação imediata.
Sem um Judiciário forte, livre e imune a pressões internacionais, nenhuma democracia resiste. Apesar de seus erros conhecidos, a Justiça é a guardiã das instituições. É ela quem garante o funcionamento do sistema político, a integridade do processo eleitoral, a liberdade dos cidadãos e a proteção do interesse público. Atacá-la é atacar a própria ideia de país.
A entrevista concedida pelo presidente Lula ao New York Times, publicada esta semana, reforça esse compromisso. O próprio jornal reconheceu que o Brasil de Lula é hoje um exemplo de país que não se humilha. O gesto de afirmar a soberania diante de pressões externas, sem renunciar ao diálogo e à diplomacia, mostra ao mundo que é possível resistir com altivez, mesmo diante de interesses poderosos. Lula deixou claro que a democracia brasileira não aceita tutela, e o reconhecimento do maior jornal dos Estados Unidos evidencia que o mundo começa a entender o que está em jogo.
Esta nova etapa do mesmo golpe, agora operada em escala internacional, será mais uma vez derrotada – e de maneira ainda mais definitiva. Como na primeira tentativa, abortada em 8 de janeiro de 2023, os envolvidos acabarão na prisão. O Brasil não se dobra a nenhuma ameaça. Esse será um exemplo que ficará para os filhos desta geração. E para os filhos dos seus filhos. Para sempre.
Por brasil247.com