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Não tem o nome do senador Sergio Petecão na placa |
A política acreana volta a demonstrar sua natureza dinâmica e, muitas vezes, implacável. Um exemplo emblemático é a atual situação do senador Sérgio Petecão. Há alguns anos, ele contava com um grupo coeso de aliados políticos que compartilhavam o mesmo objetivo: retirar o Partido dos Trabalhadores (PT) do poder no Acre. Naquele momento, prevaleciam a união, as estratégias conjuntas e a confiança mútua, elementos que impulsionaram debates e ações em prol de um projeto comum.
Hoje, o cenário é outro. Parte desses antigos aliados passou a atuar em sentido oposto, articulando para derrotar Petecão e ocupar espaços de poder. Esses grupos, que antes se apresentavam como parceiros inseparáveis, agora buscam eleger a si próprios e fortalecer novas alianças políticas, deixando o senador em uma posição desafiadora.
As razões para essa mudança são diversas. Alguns analistas apontam que a migração para novos projetos se deve a interesses pessoais, expectativas de poder e reorganização interna dentro da mesma linha ideológica. Outros destacam que fatores como falta de apoio ou divergências estratégicas ao longo do tempo também pesaram nessa ruptura.
O caso de Sérgio Petecão evidencia a volatilidade das relações políticas e reforça um ponto conhecido, mas muitas vezes ignorado: na política, lealdades podem ser efêmeras, e alianças se desfazem na mesma velocidade com que se formam.