TARAUACÁ: 'LEI DO PESO' - UM PROBLEMA COLETIVO QUE EXIGE SOLUÇÃO INTELIGENTE (ARTIGO)



Temos acompanhado essa ‘novela’ que é a questão dos debates sobre a tão propalada “lei do peso”. Essa discussão iniciou desde quando o prefeito Rodrigo Damasceno em sua primeira passagem pela prefeitura de Tarauacá, publicou um Decreto de Lei (09/2014), em 11 de março de 2014 com validade de 60 dias, medida tomada com base na Lei Municipal nº 786/2013, que determina que a carga máxima para circulação de veículos dentro do município não ultrapasse 9 toneladas.

A medida, segundo a prefeitura na época, valeria durante o período chuvoso visando evitar a circulação de caminhões e carretas pesadas para preservar as ruas da cidade, no início gerou muita polêmica, porém teve que ser cumprida.

Com a não reeleição de Rodrigo e uma das razões foi essa decisão corajosa, essas medidas foram abrandadas e, nos últimos anos, houve até liberação geral. Rodrigo voltou à prefeitura, a proibição foi restabelecida e a polêmica veio à tona novamente.

Em relação a essa questão polêmica, eu penso que é o típico assunto que deve unir todos os personagens responsáveis pelos poderes públicos, os representantes das entidades de classe e a sociedade civil organizada. É um assunto que realmente interessa e diz respeito a todo o povo do município.

Na verdade, já vi algumas plenárias na câmara de vereadores com a presença dos representantes dos empresários e da prefeitura (veja AQUI). Mas também percebi que houve uma interrupção. Percebo que é um assunto que de certa forma une os vereadores no que se refere à busca de uma saída dialogada. Isso é o correto, na minha visão. Essa é uma pauta coletiva. Ninguém deve ser contra ninguém.

O povo não deve pagar para que a prefeitura construa e reconstrua a Rua Capitão Hipólito pelo menos umas três vezes ao ano, assim como outras. Os veículos pesados com as cargas dos empresários às destroem rapidamente. Por outro lado, os empresários que geram empregos, renda e pagam impostos precisam que suas mercadorias cheguem até seus estabelecimentos. A prefeitura precisa buscar ajuda e apontar soluções para essa questão. Vamos aguardar.

O que não pode ou não deve, é o empresário destruir a rua com suas carretas pesadas e depois filmar os buracos, postar na internet cobrando e dizendo que isso é uma vergonha, para o povo “esculhambar” com o prefeito ou prefeita. Isso eu já vi aqui em Tarauacá.

Em Tarauacá, a título de informações, são cerca de 35 mil pessoas vivendo do bolsa família. A diferença entre os mais ricos e os mais pobres continua aumentando.

Escrito Por Raimundo Accioly
Professor e Editor deste Blog
Por blog do acciolytk
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