O voto do traíra


Em artigo divulgado na imprensa, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) retomou a hipocrisia que lhe é peculiar para justificar o voto que dará contra seus eleitores, as conquistas dos trabalhadores e a presidenta Dilma Rousseff.

Mais do que um voto a favor do golpe e dos golpistas, Cristovam, trai a população do DF em troca de um eventual apoio para assumir cargo em organismo internacional.

Para tanto, usa como justificativa a suposta impopularidade do governo Dilma. Vejam, se a rejeição a um governo fosse critério para impeachment, Cristovam não teria concluído seu mandato como governador, quando registrou cerca de 80% de reprovação.

Embora afirme voltar seus mandatos para a educação do povo, foi sob sua administração que o DF registrou a mais duradoura greve de professores do DF.

Não bastasse isso, por vezes esteve envolvido em denúncias de corrupção e chegou a ter os direitos políticos suspensos pela Justiça do DF.

Por isso, o voto de Cristovam representa a indecência política que tomou de conta do nosso País. Não é o voto da esperança.

É o voto do oportunismo. O voto dos canalhas que se escondem atrás de um mandato no Senado para golpear a nação.

Uma das maiores decepções que eu tive na vida foi ter apoiado o senhor Cristovam Buarque para governador e, por duas vezes, para senador da República.

Antes de votar no impeachment, ele deveria devolver nosso voto três vezes.
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