TARAUACÁ: POPULAÇÃO DO MUNICÍPIO PODE ESTAR CONSUMINDO CARNE CLANDESTINA
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Antônio Rodrigues da Frota (Seu Palmense) |
Grande parte da população de Tarauacá estaria consumindo carne bovina de origem clandestina, com abates de bovinos em locais inapropriados e sem a devida autorização do poder público, muito menos inspeção dos órgãos de fiscalização e de saúde animal.
A denúncia é do Senhor Antônio Rodrigues da Frota, mais conhecido como "Seu Palmense". Ele que é Diretor Presidente da COOPAPEC - Cooperativa dos Agricultores e Pecuaristas de Tarauacá, com cerca de 50 associados e gerenciado por 3 membros: Um Presidente, um diretor administrativo e um financeiro.
Segundo 'Palmense' grande parte do rebanho está sendo abatido de forma clandestina e o mesmo já fez várias denuncias na Vigilância Sanitária do Município que até o momento nada fez. "Agora resolvi levar ao conhecimento de todas as autoridades para que tomem providências e também da da população para que não consuma carne clandestina, pois, pode estar colocando em risco a sua saúde", disse ele.
Outro alerta é em relação à carne bovina. "Nós fomos proibidos de abater os porcos, pois, foi alegado que não tínhamos a estrutura necessária. Hoje, com exceção da carne suina que vem de Rio Branco e é vendida nos supermercados, o abate e a comercialização de carne suína são totalmente realizados de forma clandestina, finalizou.
Em 2013, o frigorífico foi fechado pelos órgãos de fiscalização e só voltou a funcionar quando a direção garantiu cumprir as exigências atender às normas sanitárias. Foi ampliado o reservatório de água, que passou de 8 para 28 mil litros a sua capacidade de armazenamento, foram construídos cercas, tanques, instalaram portão, instalação da câmara fria, dentre outras adequações.
Seu palmense é também a pessoa responsável pelo gerenciamento do Frigorífico Boi Verde de propriedade da cooperativa. O frigorífico é o único existente em Tarauacá e há 15 anos abastece o mercado público e os açougues do município com carnes bovina. Atualmente abatendo cerca de 20 bois por dia ao custo de R$49,00 (quarenta e nove reais) cada e depois faz a entrega nos 50 açougues existentes do município. O empreendimento gera 15 empregos diretos.