PSDB vai denunciar reforma ministerial de Dilma como crime eleitoral
O PSDB decidiu entrar com uma representação no
Tribunal Superior Eleitoral para questionar o uso político da reforma
ministerial para ampliar o tempo de televisão da presidente Dilma
Rousseff, na disputa desse ano. A interpretação do comando tucano é que
Dilma comete crime eleitoral ao incluir na reforma partidos que estão
fora da base, como o PTB, o PSD e o Pros.
O argumento dos tucanos é que numa eleição é preciso igualdade de
condições entre as candidaturas. E que neste caso, o PSDB não tem os
mesmos instrumentos de Dilma para atrair novas legendas e, com isso,
aumentar o tempo na propaganda eleitoral gratuita.
Para fundamentar a representação, o PSDB deve utilizar o argumento
difundido pelo Palácio do Planalto de que não pode ampliar o espaço do
PMDB na reforma eleitoral porque precisa incluir no governo outros
partidos para ampliar o palanque da reeleição.
Ao Blog, um cacique do PSDB argumentou que “em
qualquer outro período, o uso de cargos no primeiro escalão para ampliar
a base governista consolida a prática do toma-lá-dá-cá”. Mas em ano de
disputa presidencial, acrescentou esse tucano, “essa prática torna-se um
crime eleitoral”. O presidente do PSDB e candidato tucano, senador
Aécio Neves (MG), concorda com esse argumento.
A presidente Dilma Rousseff avaliou que a declaração do presidente americano, Barack Obama, de que não haverá mais espionagem
de chefes de Estado e de governo “de nossos amigos próximos e aliados”
foi um primeiro passo. Mas que será preciso aguardar outros
posicionamentos de Obama sobre o tema. Dilma cancelou em outubro visita
que faria aos Estados Unidos, depois das revelações de que ela e o
governo brasileiro foram espionados pela Agência Nacional de Segurança
(NSA).
Dilma pediu para ler a íntegra do discurso de Obama feito hoje e
avalia soltar uma nota sobre o tema. Obama anunciou que as agências de
inteligência vão interromper a prática de espionar as comunicações de
dezenas de líderes internacionais considerados “amigos e aliados” dos
EUA. No entanto, o presidente norte-americano afirmou que a inteligência
americana vai continuar coletando informações sobre as “intenções” de
outros governos, e os EUA não vão “pedir desculpas” pelo fato de sua
inteligência ser mais eficiente.
Para Dilma, Marina errou ao manter domicílio eleitoral no Acre
De forma reservada, a presidente Dilma Rousseff
comentou com interlocutores que achou um erro político a ex-senadora
Marina Silva não ter mudado o título eleitoral para um estado com
visibilidade, como o Rio de Janeiro. A avaliação de Dilma é que Marina
poderia ser candidata ao Senado em 2014.
Com isso, além de dar um palanque forte para o governador Eduardo
Campos (PSB-PE), no Rio, ela liberaria a vaga de vice para atrair uma
nova legenda.
Sabe-se agora que, em outubro, quando Marina anunciou a filiação ao
PSB, a principal preocupação de Dilma foi saber se Marina tinha mudado o
domicílio eleitoral. A presidente ficou aliviada ao saber que a
ex-senadora continuaria votando no Acre.
Francisco diz que é preciso ter vergonha de escândalos na Igreja
Veja comentário no GloboNews Em Pauta:
Na Suíça, Dilma visitará Blatter na sede da Fifa
A presidente Dilma Rousseff decidiu aproveitar a
viagem para a Suíça, onde participará na próxima semana do Fórum
Econômico Mundial, em Davos, para visitar a sede da Fifa, em Zurique.
Ela recebeu uma carta-convite do presidente da entidade, Joseph Blatter.
Dilma pretende aproveitar a mesma viagem à Suíça para cuidar dos dois
temas de maior preocupação para ela neste ano em que disputará a
reeleição (Copa do Mundo e economia).
Mesmo depois das críticas de Blatter ao atraso das obras da Copa no
Brasil (posteriormente, ele recuou), Dilma aceitou o convite porque
avalia que o sucesso da Copa do Mundo no Brasil será um dos principais
desafios de 2014.
Nos últimos dias, ela tem priorizado reuniões no Palácio do Planalto
para cobrar dos ministros o andamento das providências para a
organização do Mundial.
Outra grande preocupação de Dilma é em relação à condução da
economia. A decisão de ir ao fórum de Davos faz parte de uma estratégia
para tentar tranquilizar os mercados. O governo teme o rebaixamento da
nota do Brasil pelas agências de classificação de risco.
Depois de conversa com Temer, Dilma adia rebelião no PMDB
Veja bastidores no Jornal das Dez, da GloboNews:
‘Está tudo em aberto’, diz Dilma a Temer sobre reforma ministerial
A presidente Dilma Rousseff disse no início da
noite ao vice-presidente Michel Temer que ainda não definiu o espaço que
caberá aos partidos aliados na reforma ministerial.
Ela afirmou ao vice que fará nova rodada de conversas com os partidos
depois que retornar da viagem que fará à Suíça, para o Fórum Econômico
Mundial, e a Cuba, para um encontro de países latino-americanos, no
final do mês.
Segundo relatos sobre a conversa, Dilma fez questão de explicitar que
ainda não decidiu se o PMDB vai ter ou não mais um ministério.
Ela disse ainda que a parceria com o partido é “fundamental” para as eleições de 2014, numa demonstração de apreço à legenda.
A longa conversa que se iniciou no final da tarde e se estendeu até o
início da noite contou com a presença do presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL).
“Não há definição. Está tudo em aberto”, disse Dilma, segundo relatos.
Na noite desta quarta, caciques do PMDB se reúnem no Palácio do
Jaburu, residência do vice-presidente, para reivindicar mais espaço na
reforma ministerial. Outra tema da reunião é a eleição 2014. O PMDB está
incomodado com a resistência do PT em apoiar peemedebistas em vários
estados, como Rio de Janeiro.
Dilma chama Temer para tentar conter rebelião do PMDB
Preocupada com a rebelião no PMDB devido à
reforma ministerial, a presidente Dilma Rousseff solicitou uma conversa
reservada com o vice-presidente da República, Michel Temer.
A reunião deve acontecer às 17h30, antes do encontro de caciques
peemedebistas previsto para as 20h no Palácio do Jaburu, residência do
vice-presidente.
O PMDB ameaça antecipar para abril a convenção nacional do partido –
na qual poderia deliberar sobre a saída do governo –, em retaliação à
decisão de Dilma de não ampliar o espaço do partido no ministério, a fim
de conseguir acomodar outras siglas aliadas.
Os peemedebistas querem ganhar o Ministério da Integração Nacional,
além de manter o que já tem (Minas e Energia, Previdência, Turismo,
Agricultura e Aviação Civil). Mas Dilma chegou a avisar Temer que não
ampliaria o espaço do partido.
Nos bastidores, até mesmo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
conselheiro político de Dilma, já foi acionado para tentar contornar a
crise com o maior partido aliado.
Preocupada com organização, Dilma intensifica reuniões sobre a Copa
Veja reportagem no Jornal das Dez, da GloboNews:
João Paulo decide voltar para Osasco
O deputado João Paulo Cunha avisou para colegas
petistas que decidiu voltar para Osasco, na Grande São Paulo, depois
que não foi expedida ordem de prisão pelo Supremo Tribunal Federal. O
ministro Joaquim Barbosa saiu de férias antes de assinar o mandado. E a
ministra Carmem Lúcia informou que esta é uma atribuição do relator da
ação penal. Para evitar ser vaiado no avião ou no aeroporto, João Paulo
tem feito de carro o trajeto entre as cidades de São Paulo e Brasília.
Ele também já avisou que, se for mantido o regime semiaberto, ele vai
pedir para ficar no presídio da Papuda, em Brasília, para cursar a
universidade e participar das atividades na Câmara dos Deputados.
Publicado às 22h08