PMDB fala grosso com o PT. Mas vai para onde em 2014?
O partido (PMDB), ameaça deixar a base
aliada do governo depois de a presidente Dilma Rousseff ter dito ao vice
Michel Temer que não há como ampliar o espaço da legenda na Esplanada
dos Ministérios com a reforma ministerial, dirigentes peemedebistas
cogitam agora adiantar de junho para abril a convenção nacional que
decidirá os rumos da legenda nas eleições presidenciais, o (PSB) do
governador Eduardo Campos dificilmente aceitaria acordo, devido à sua
aliança com Marina Silva, já os tucanos, sim, mas será que os
peemedebistas topariam trocar o poder que têm hoje por uma
possibilidade.
Não é de hoje que o (PMDB) ameaça sair
da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. Em julho do ano
passado, o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha,
chegou a rodar um questionário entre os deputados peemedebistas para
consultá-los sobre o rumo que a legenda deveria tomar nas eleições de
2014.
Desta vez, a sigla cogita adiantar essa
conversa, que deve acontecer na convenção nacional, de junho para
abril.Isso porque Dilma comunicou ao vice-presidente, Michel Temer, em
reunião nesta segunda-feira 13, que encontra dificuldades para ampliar o
espaço do (PMDB) na Esplanada dos Ministérios. Em outras palavras, que o
partido não ganharia mais nenhum cargo com a reforma ministerial que
ela pretende fazer no início do ano, em duas etapas, e que prevê
aproximadamente dez mudanças.
A primeira consequência do rompimento do
(PMDB) com o (PT), seria a perda de centenas de cargo na estrutura
federal, além das cinco pastas que comanda: Previdência, Agricultura,
Turismo, Minas e Energia e Aviação Civil. A princípio, o Planalto vê a
notícia apenas como ameaça e praticamente duvida da saída dos aliados.
Mas isso não está descartado no rol das possibilidades.
Em off, um cacique peemedebista
confidenciou ao site 247 que “os líderes dos estados estão ligando uns
para os outros e estão propondo que todo mundo entregue os cargos e saia
do governo”. A fonte diz contudo, que um gesto de Dilma que poderia
acalmar os rebeldes seria trocar o comando do Ministério do Turismo pelo
dos Portos. “Aí os líderes aceitariam”. A grande questão é, se o
(PMDB) deixar a base de Dilma, que caminho seguiria.
O (PSB) de Eduardo Campos dificilmente
aceitaria se unir aos peemedebistas, por sua aliança com a ex-senadora
Marina Silva, que certamente não aceitaria o acordo. Já o pré-candidato
do (PSDB), senador Aécio Neves, aceitaria. Mas será que os peemedebistas
trocariam tanto espaço e poder como têm hoje por uma possibilidade.
Fonte: 247
Da Redação folhadojurua.com.br