A recuperação se deu com mais intensidade na indústria pesada, com destaque para as influências positivas vindas de máquinas e equipamentos (11,7%), meios de transporte (8,8%), produtos de
metal (10,5%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9,5%), e metalurgia básica (13,1%).
É a sexta alta consecutiva na quantidade de pessoal empregado na indústria, mas as boas notícias não param por aí. Não apenas se geram mais empregos como os níveis salariais também estão subindo, recuperando-se da redução que o excesso de oferta provocado pelo desemprego pós-crise vinha fazendo sobre os valores pagos.
No confronto com iguais períodos do ano anterior, o valor da folha de pagamento real mostrou expansão de 11,2% frente a julho de 2009, a sétima taxa positiva consecutiva e a maior desde março de 2004 (12,5%), e crescimento de 5,6% no índice acumulado dos sete primeiros meses do ano.
É por isso que não adianta ficar ressuscitando manchetes dos dias mais pesados da crise mundial. Aliás, eles só mostram como o Brasil reagiu mais rápido, mais fortemente e com muito mais justiça social às dificuldades que a grande maioria dos países do mundo.