na Arena da Floresta, em Rio Branco, entre sexta,12 e terça, 16, milhares
de profissionais, como vendedores ambulantes, motoristas, seguranças,
militares, enfermeiros, médicos e garis, não entraram na folia.
É o caso da Gari Marta Silva. “Todos os dias não temos hora para sair
e quando chegamos em casa, já não temos forças para voltar”,disse.
e quando chegamos em casa, já não temos forças para voltar”,disse.
Qual era o jeito? Perguntei. “O jeito é pular aqui mesmo, trabalhando”,
respondeu. E assim ela fazia, embalada pelo ritmo de axé tocado no Trio
da Alegria, Marta sambava e limpava ao mesmo tempo, os lixos que
milhares de foliões iam deixando pela avenida, numa alegria de dar
inveja a muita gente. Segundo dados da Sensur, por dia foram retiradas
da avenida cerca de 15 toneladas de lixos deixadas pelos fuliões.
O taxista Antônio Gomes, que trabalhou as cinco noites na Arena da
Floresta, disse que este ano se orgulhou por ter conduzido muita gente
em segurança para suas casas. Brincar carnaval “foi um tempo que
passou, agora é coisa dos mais jovens”, respondeu.
Para os profissionais do SAMU, o jeito foi brincar no camarote
improvisado. “Entre uma ocorrência e outra a gente dá uma
disfarçada e samba no pé”, disse uma enfermeira que pediu para
não se identificada.
Jairo Carioca – Da Redação do ac24horas
Rio Branco, Acre.